segunda-feira, 11 de março de 2013

Dourado

Nome popular: 

Dourado

Nome científico: 

Salminus maxillosus; Salminus. brasiliensis

Família: 

Characidae

Distribuição Geográfica: 

Bacia do Prata (S. maxillosus) e bacia do São Francisco (S. brasiliensis).

Descrição:

Peixes de escamas. S. brasiliensis e S. maxillosus são bastante semelhantes, sendo que o primeiro, além de ser maior, apresenta uma coloração dourada com reflexos avermelhados, enquanto o segundo é dourado com as nadadeiras alaranjadas. Cada escama apresenta um filete negro no meio, formando riscas longitudinais da cabeça à cauda, do dorso até abaixo da linha lateral. Podem alcançar mais de 1m de comprimento total e 25kg, mas exemplares desse porte são raros. S. maxillosus é o maior peixe de escama da bacia do Prata, conhecido como o rei do rio.

Ecologia: 

Espécies piscívoras, predadores vorazes, alimentam-se de pequenos peixes nas corredeiras e na boca das lagoas, principalmente durante a vazante quando os outros peixes migram para o canal principal. Nadam em cardumes nas correntezas dos rios e afluentes e realizam longas migrações reprodutivas. Tem grande importância comercial e esportiva.

Equipamentos:

Varas de ação média a pesada com linhas de 17, 20, 25 e 30 lb. É indispensável o uso de empate de arame ou de cabo de aço encapado com no mínimo 30cm de comprimento. Os anzóis mais usados são os de n° 5/0 a 8/0.

Iscas: 

Entre as iscas artificiais, as que apresentam melhores resultados são os plugs de meia água e as colheres, que podem ser utilizadas no corrico ou no arremesso em direção às margens. Iscas naturais como tuvira, sarapó, lambari, curimbatá e piraputanga também são bastante produtivas. Podem ser utilizadas na rodada, com um pequeno chumbo para afundar a linha e mantê-la na coluna d’água, ou deixando o barco rodar perto das margens, onde a isca é jogada repetidamente em direção às galhadas.

Dicas:

Quando fisgados, esses peixes costumam dar saltos espetaculares fora da água. Nesse momento, o pescador não pode bambear a linha, porque como a boca do dourado é difícil de ser perfurada, muitas vezes o peixe consegue “cuspir” a isca. Os melhores locais de pesca são as águas rápidas, corredeiras e cachoeiras, assim como as margens de barranco, onde se pratica o corrico com isca artificial.


Fonte: PNDPA IBAMA

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  1. legal gostaria de saber sobre dicas de trairas e jundias

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  2. Rinaldo Lustosa Cabral12 de março de 2013 às 09:53

    Bom dia Pesca Alternativa...
    Foi sem dúvida umas das melhores materia sobre o Dourado,bem ilustrado, dicas perfeitas é a pescaria que mais me identifiquei fisga-lo na Argentina.
    Parabéns pela matéria.

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  3. boa noite..
    temos uma turma de amigos aqui no rio grande do sul que pescamos o dourado a muito tempo, mais fizemos só pesca esportiva pesque e solte.
    não tem mais graça pescar outro peixe depois que se pega o primeiro dourado.
    espero que todos tenham consciência de preservar esta espécie para a vida inteira pois não tem prazer maior do que dar uma fisgada e depois devolve-lo para água de volta.
    mais a foto não pode faltar.
    ajudem a preservar esta expécie por favor ..
    abraços a todos ..

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