Para quem gosta de ir à caça dos grandes tambas do lago ou do rio é primordial um bom equipamento que aguente o tranco de uma fisgada daquelas. Para isso vamos agora passar algumas dicas de equipamento e de iscas que podem ser usadas para conquistar esse troféu.
O
Tambaqui é um dos maiores e mais fortes peixes de escamas de nossas águas. Há muito tempo atrás, pescadores achavam impossível pescá-los com anzol e linha, devido a sua incrível força. Hoje com a tecnologia dos equipamentos, Tambaquis gigantescos já foram pescados.
O equipamento pode variar bastante de acordo com tamanho dos peixes, modalidade de pesca e local da pescaria.
Em ambientes naturais como o lendário
Rio Teles Pires, na época das cheias, o rio invade a mata ciliar deixando-a totalmente alagada. Nestas ocasiões costuma se preparar sacos de tratos com farelo de arroz que são amarrados nas árvores para atrair os Tambaquis. Para esta situação recomendamos material pesado e extra pesado, devido à força dos Tambaquis e a quantidade de obstáculos que vai enfrentar (árvores, troncos, vegetação, etc.).
Opte por varas para linhas de 40 a 80 libras, carretilhas e molinetes reforçados que comportem 100 metros da linha escolhida. De preferência, linhas de monofilamento, com diâmetro variando do 0,80 mm ao 1,20 mm. Os anzóis devem ser extremamente resistentes e afiados para fisgar a boca dura dos Tambaquis, vale utilizar um pequeno encastoado em anzóis de haste curta.
Caso se pesque as margens dos Rios, fora da mata alagada, os equipamentos podem ser mais leves, pois o Tambaqui vai brigar limpo, quase sempre correndo para o meio do Rio quando fisgado. Opte por varas de 30 a 40 libras, carretilhas e molinetes reforçados para abastecerem pelo menos 150 metros da linha utilizada. A linha pode ser o monofilamento de 0,40 mm a 0,60 mm e no caso do multifilamento, linhas de 40 a 80 libras (algo em torno de 0,29 mm a 0,40 mm). Opte pelos mesmos anzóis e encastoado no caso de anzóis de haste curta.
As iscas para estas situações, na maioria das vezes serão frutas, em especial o Caju, com destaque especial também para as massas feitas de farelo de arroz.
Agora se a pescaria for em pesqueiros, uma das modalidades mais praticadas é a pesca de arremesso com as grandes bóias cevadeiras e o uso de miçangas plásticas como isca. Opte por varas longas de até 9'0'' (2,70 m) para linhas de até 50 libras. Carretilhas e molinetes que comportem pelo menos 100 a 150 metros da linha desejada, podendo ser o monofilamento até 0,40 mm ou multifilamento de até 50 libras (0,35 mm). Para pesca com miçangas os anzóis devem ser os modelos Shinner e Wide Gap (famoso anzol para pesca de Robalo). Para iscas naturais, o anzol de sua preferência (modelos com hastes curtas ou longas como maruseigos ou chinú). Nesta modalidade evite o uso de encastoados, para deixar suas iscas mais apresentáveis para os peixes e, lembre-se que peixes de tanques artificiais quanto maiores, mais ariscos.
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